O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo de bebidas alcoólicas, ao ponto de interferir com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa.
Porém, o alcoolismo não é uma fraqueza de carácter, nem um vício, mas sim uma doença, sendo considerado desta forma pela Organização Mundial de Saúde. O indivíduo fica dependente do álcool (etanol), do ponto de vista físico e psíquico.
Existe uma necessidade física de beber, provocada pela falta de álcool e uma necessidade psicológica de consumir: o alcoólico tem a ideia de não conseguir viver sem álcool, perdem a liberdade de se abster do consumo de bebidas alcoólicas, não conseguindo controlar o seu consumo pois, a necessidade de beber ocupa os seus pensamentos, modificando o seu comportamento.
O alcoolismo tem várias consequências tais como: a instabilidade emocional, a perda da capacidade de julgamento e autocontrole, o comprometimento da coordenação motora e da memória, tremores, inchaços, confusão mental, impotência sexual, interrupções dos ciclos menstruais, alterações cerebrais, neurológicas e cardiologias, infecções do pulmão, diarreia e, ainda, cirrose hepática.
No entanto, o alcoolismo é ultrapassável, existindo como solução possível para esta doença a desintoxicação física e alguns grupos de auto-ajuda como os Alcoólicos Anónimos, ou AA abreviado, que se caracterizam por uma Irmandade Mundial constituída por homens e mulheres alcoólicos que se reúnem com terapeutas, para alcançar e manter a sobriedade, através da abstinência total de ingestão de bebidas alcoólicas. Os grupos de Alcoólicos Anónimos surgiram nos Estados Unidos da América e espalharam-se por todo o mundo, sendo responsável pelo maior número de índice de recuperação de alcoólicos.